quinta-feira, 15 de abril de 2010

relatório 08/04

Nossa última aula, ministrada pela mestranda Gabriela Zago, teve como mote as redes sociais. Em um primeiro momento, discutiu-se sobre os locais em que as relações sociais acontecem na internet, citando sites como Orkut, facebook, twitter, jaiku e uma infinidade de outros, e a apropriação que sofrem de seus usuários. Não lembro mais dos termos exatos, mas sites de redes sociais podem ser divididos em duas categorias: uma em que se encaixam os sites que realmente objetivam ser meios de interação social, e outra em que se se encontram os sites que a princípio não tinham essa intenção, mas acabam se tranformando através da utilização que os usuários fazem deles. Tranformação essa que sempre ocorre, mesmo na primeira categoria, como exemplo dado do twitter, que surgiu como um simples bloco de anotações da vida diária das pessoas e hoje é utilizado pelos usuários para transmissão de eventos em tempo real, agrupar links, discussões, publicidade, entre outros, funções assimiladas pela plataforma, assim como as ferramentas de RT e de reply.

Outro assunto discutido sobre as redes sociais foi a da intensidade dos laços entre os usuários, podendo ser ‘fracos” ou ‘fortes”. No primeiro caso, os dois usuários devem concordar com a relação, digamos assim, o que sugere, teoricamente – na prática nem tanto – que ambos se reconheçam e se aceitem, não existindo relações unilaterais. É o caso de sites como o Orkut e o facebook. Já no segundo caso se encontram sites como o twitter, em que um usuário pode seguir outro sem que o inverso seja necessário.

Discutiu-se também na aula os social games, que normalmente fazem parte dos sites de relacionamento e que ajudam na construção dos laços entre usuários, já que o jogador só pode interagir no game com os seus amigos, que quase sempre determinam o seu sucesso ou fracasso no jogo.

Por fim, se falou sobre os blogs, através do texto de Marcelo Träsel em que ele desconstrói a ferramenta, mostrando que muitas das definições usadas para categorizar esse tipo de site não fazem mais muito sentido, como por exemplo a ordem cronológica inversa a não-comercialização, a freqüência na atualização e a personalização do conteúdo, já que praticamente todos os itens acabaram incorporados por outros sites “tradicionais” ou caíram em desuso nos próprios blogs. Como ele mesmo diz, o sucesso do blog e a influência que teve sobre a internet como um todo derrubaram todas as definições já existentes, o que faz com que, embora todos saibam reconhecer um blog facilmente, não existam uma definição “oficial”, que atenda com exatidão a tarefa de diferenciar os blogs de outras ferramentas da internet. Acho que já escrevi demais.



por Guilherme Daroit

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