quinta-feira, 15 de julho de 2010

Comentário do primeiro dia de apresentações

O primeiro Start-up apresentado consistiu em um projeto cujo objetivo seria construir um site que reunisse e organizasse as redes sociais das quais uma pessoa faz parte. A proposta foi muito interessante, especialmente por duas razões: idealizar uma interação realmente Web 2.0 e viabilizar a construção de um valioso banco de dados. A primeira razão é interessante porque a função do site não seria apenas a de ser mais uma janela no navegador com links para sites de redes de relacionamentos, mas sim algo que permitisse um controle autônomo, personalizado, por parte do usuário, um controle que realmente facilitasse e modificasse a interação dele com as redes das quais ele faz parte. É exatamente o oferecimento dessa autonomia, dessa flexibilidade para a escolha de conteúdos (e o para o compartilhamento dos mesmos) que caracteriza o perfil Web 2.0 do Start-up apresentado.
A segunda razão foi surpreendente porque o que inicialmente chama a atenção é a funcionalidade da proposta de Start-up, não o valor da informação que ele permitiria coletar. Entretanto, como foi exposto pelo grupo, um conjunto de diversas informações seria armazenado no site como consequência da utilização que os usuários fizessem dele: dados valiosos para diversos anunciantes poderiam ser encontrados no banco de dados que se formaria. Informações como as marcas favoritas de um usuário (e de seu grupo de amigos ou contatos), hábitos de compra, opinião sobre certos produtos; etc. Enfim, o site do Start-up não seria só útil como também se tornaria bastante valioso.

por Gregory Gaboardi

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cultura da convergência

A cultura da convergência, segundo Henry Jenkins (2008), é a convergência de diferentes mídias, corporativas ou alternativas, públicas ou empresariais. Para ele, os produtores e os consumidores têm uma relação imprevisível; nessa cultura diferentes suportes midiáticos estão veiculando os mesmos conteúdos, os mercados midiáticos estão cooperando uns com os outros e ainda há modificações migratórias dos públicos entre os meios de comunicação. Dentro da convergência das mídias, Jenkins defende que, todos os conteúdos são relevantes para serem publicados, todas as marcas são vendidas e todo o consumidor tem diversos suportes de mídias para transmitir uma mesma informação. Os consumidores também têm parte fundamental no processo, já que sua participação ativa é essencial.

Para o autor, a convergência dos meios comunicacionais se daria de forma que em diferentes meios midiáticos as mesmas notícias seriam veiculadas. Diversas mídias se intercalam e veiculam as mesmas notícias ou conteúdos. As constantes reportagens sobre os sites de relacionamento, sobre blogs e sobres microblogs na televisão, nos jornais virtuais e nas rádios convencionais seria um exemplo para figurar a teoria de Jenkins. A grande repercussão do caso no twitter do Cala Boca Galvão, já citado anteriormente em outra resenha, é um exemplo bastante conhecido e recente, pois além de levar reportagens sobre isso na televisão, foi comentado em revistas, nas rádios e ainda outros meios de comunicação. A tendência das mídias se intercalarem e comentarem sobre assuntos de outras mídias é cada vez mais frequente, por todas as modificações ocorridas na própria sociedade.

Por Bruna Porto Balen

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Comentário apresentação Start-up

O projeto de start-up apresentado pelos colegas na aula de hoje foi um excelente exemplo para mensurar o grau de convergência midiática para o qual a sociedade caminha. A proposta de agregar, em um mesmo sítio, todas as redes sociais que o usuário possui na Internet torna mais prática a rotina típica da sociedade pós-moderna: estar em todos os lugares, simultaneamente. Ao propor uma espécie de "condomínio" com o intuito de agregar todas as redes sociais, o projeto facilitaria significativamente o processo de interação do usuário, pois todas as suas atualizações e de seus contatos, nas distintas plataformas da web, seriam disponibilizadas na página desse "condomínio".
Baseado na arquitetura de participação, premissa básica da web 2.0, e na ideia dos mashups - bricolagem de conteúdos que acaba por gerar mais um -, o trabalho dos colegas congrega alguns dos pontos mais relevantes no que tange às tendências no âmbito das redes sociais online, nas quais as interações, mais intensas conforme cresce o número de conexões do usuário na rede, ocorrem dentro do ciberespaço. Dessa forma, a busca pela facilidade do usuário na utilização das diferentes plataformas, é um dos pontos a serem (re)pensados.