quinta-feira, 27 de maio de 2010

Colaboração e conflito no ciberespaço

A noção de criatividade é muito mais valorizada do que a de autoria no ciberespaço. O público, como agente principal na internet, vem assumindo papel de protagonista também nas redes informacionais e, a cada novo nicho que explora, descobrindo novas formas de colaboração e distribuição de material produzido. No sistema digital baseado no relacionamento interpessoal em que se inclui a cibercultura, questões como a propriedade privada, as regras rígidas de controle autoral, a burocracia extrema na permissão do uso de material alheio – bem difundidas, mas não sem controvérsia – tornam-se todas alvo de debate quanto à sua eficiência.

Esses e outros assuntos foram tratados na aula de 20 de maio, cujo tema foi colaboração e conflito no ciberespaço. Vimos que processos massivos de colaboração exigem novos modelos de negócios para novos conceitos de propriedade intelectual: modelos que devem se adaptar às mudanças na comunicação – e mesmo na sociedade como um todo. Esse processo é muito mais lento do que o permitido pelo dinamismo do mundo virtual, mas não pode ser negligenciado, sob pena de os atores sociais encontrarem formas de contornar leis como as que definem os direitos autorais.

Talvez nenhum exemplo seja melhor para ilustrar esses aspectos do que o compartilhamento de arquivos, especialmente os de música, que tanto geraram polêmica. Inicialmente, serviços como o Napster causaram furor: para o público, compartilhar canções abria uma nova gama de possibilidades no uso da internet; para a indústria fonográfica e alguns músicos (o baterista do Metallica, Lars Ulrich, tornou-se um conhecido paladino da propriedade intelectual ao combater a violação de copyright que identificou no serviço, levando o caso à Justiça e culminando em seu fechamento), significava a total perda de controle da própria produção.

Essa liberdade, ainda que então ilegal, possibilitada pelos sistemas peer-to-peer, modificou para sempre o entendimento do uso que se faz – e que se pode fazer – das redes. As pessoas sentiam-se aprisionadas pelas restrições na distribuição de conteúdo. Consequentemente, criaram-se rotas de fuga, que podem ser tanto saudáveis (novas formas de empreendimento, por exemplo) quanto nocivas (a pirataria). A mesma lei que regulamenta a publicação do trabalho de alguém (sobre o qual essa pessoa tem propriedade, que não lhe pode ser negada, a menos que expressamente permitido), condenando a cópia, não pode delimitar a republicação, com ou sem alterações, desse trabalho, efetivamente ceifando a criatividade e desestimulando a inovação.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Noção de Público X Privado na Cibercultura

Na aula do dia 20/05 primeiramente nos foi apresentado vários conceitos de Commons, na Cibercultura. Vários autores o definem e podemos concluir que commons se resume em uma noção de público, de bens comuns, onde nada é privado e que tudo pode ser compartilhado e feito por todos. É uma cooperação voluntária e coletiva na troca de informações e conhecimento, onde tudo que é dito ou publicado acaba se tornando acessível a todos.

A Internet foi a grande responsável por intensificar esse processo, dando uma maior possibilidade de compartilhar bens culturais e informações. Porém, a facilidade de adquirir esses bens acabou polemizando a questão dos Direitos Autorais – Copyright. Para explicar: antes da Internet, toda obra era protegida com o símbolo C, que significava que aquele conteúdo tinha seus direitos reservados pelo autor e que sua reprodução era possível apenas mediante autorização. Mas acontece que alguns autores não se importam com a utilização das suas obras em determinadas ocasiões, e até gostariam que elas fossem reproduzidas. Então foi criado o projeto Creative Commons, que defende o domínio público das obras, desde que essas sejam utilizadas com regulamentação. É uma maneira de conservar a noção do bem comum na esfera pública, sem prejudicar seus autores.

Ainda sobre esse tema, a questão da pirataria, presente na obra de Chris Anderson, “Free: o futuro dos preços”, foi abordada em sala de aula. Foi falado sobre os novos rumos da pirataria hoje em dia, e questionado se ela é realmente nociva para os artistas. Como exemplo temos casos de artistas que disponibilizam suas músicas para download, ou permitem que seus CDs sejam reproduzidos e vendidos por camelôs, faturando assim com os shows, ao invés da venda dos CDs.

Por último aprendemos o conceito de Ciberativismo, que são ações coletivas na Internet, que buscam um interesse comum. Exemplos de Ciberativismo: petições on line, blogagens coletivas, flash mobs, etc. Os motivos que levam as pessoas a praticarem o ciberativismo são, entre outros, o sentimento de reciprocidade: ao ajudar uma causa alheia a pessoa confia que será ajudada em sua própria causa quando precisar; reputação: ao se engajar em alguma campanha sua imagem torna-se positiva, etc. faturando assim com os shows, ao invlizam suas musicas para download, ou permitem que seus CDs sejam reproduzidos e vendidos


por Rachell Fontoura

relatório 13/05

A última aula tratou basicamente de PARTICIPAÇÃO, principal ponto da web 2.0 e, na minha opinião, da sociedade atual - mas isso já é outra história. Seguindo a linha de pensamento de Lévy, muito foi falado a respeito da idéia de INTELIGÊNCIA COLETIVA, que defende ou projeta a construção de, sei lá, TODO PENSAMENTO HUMANO através da participação de todas as pessoas, algo que na verdade sempre aconteceu em menor escala, mas que passaria a atingir esse patamar absurdo com a popularizção da internet e toda a série de facilidades de aproximação que ela oferece. Assim, surge também o movimento PRO-AM, em que profissionais e amadores convivem no mesmo espaço e com a mesma importância, algo que hoje ocorre, por exemplo, na wikipedia e, principalmente - ou APENAS, em sites com assuntos popularescos, voltados ao entretenimento e outras AMENIDADES. Porém, segundo Lévy e seus seguidores, algum dia essa inteligência coletiva passaria a operar também para assuntos mais relevantes e importantes para a sociedade na escala de valores dele e da ACADEMIA em geral. Pra mim, um pensamento UTÓPICO, já que o que a INTELECTUALIDADE não percebeu - e acredito nunca irá perceber - é que os verdadeiros usuários da REDE - quem realmente faz algo acontecer, não só acessa pra ler emails e o jornal do dia - são completamente ANTI-HERÓICOS e PROCRASTINADORES, que estão pouco se importando (pra não citar a palavra que me surgiu) para o que é "IMPORTANTE" (conceito muito relativo). Um comportamento naturalmente humano, acho, no mundo OFFLINE combatido pelas leis, regras, costumes, valores, família e afins, mas que na internet, essa TERRA SEM LEI, atinge seu NIRVANA.

por Guilherme Daroit

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Comentário - inteligência coletiva

Se a inteligência pudesse ser definida apenas pela capacidade de interpolar informações prévias e daí tirar conclusões válidas, não há como deixar de estudar os conceitos e aplicações dainteligência coletiva. As conversas, diretas ou indiretas, durante um fórum qualquer, promovem o cruzamento das informações que cada pessoa acumulou durante sua vida até aquele momento. E pode-se entender a sala de aula como um fórum, a leitura dos textos como informações prévias e o conhecimento que cada um leva ao final da aula como resultado da inteligência coletiva. É um ambiente formidável para observações; temos momentos de colaboração “Pro-Am” (professoras-alunos) e exemplos de “apostadores de risco” (alunos que leem os textos, mas não participam das discussões) que reduzem o que levarão consigo, mas não o dividirão com mais ninguém. E se todos terminarem o semestre com mais sabedoria de que quando começaram, mais uma comprovação da inteligência coletiva.

por André Simão

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Startup


Sugestão de leituras

TÁTICAS FREEMIUM (ANDERSON, Chris. Free: grátis: o futuro dos preços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, p.250 -253).

Sugestões de links sobre startups


http://www.runn.net.br/content/49-startups-para-ficar-de-olho-em-2010-0

http://zerotrack.com.br/zerotrack/o-que-e-start-up/

http://www.gesentrepreneur.com/pdf/o_que_e_uma_start_up.pdf

http://carsonified.com/blog/business/how-to-crowdfund-your-startup/


Estrutura para o trabalho

Apresentação

Descrição da startup

Justificativa

Objetivos

Quadro teórico

Referências