terça-feira, 5 de julho de 2011

START this baby!



Nosso primeiro milhão começa com um simples START!


O Start inicial foi dado pelo serviço chamado Make your way. Que busca unir diversos recursos disponíveis na web com a facilidade de receber atualizações de locais em que você pode estar, caso resolva mudar o seu caminho. É uma idéia muito interessante por permitir que agregue ferramentas gratuitas do Google, como o Google mapas, e com as tecnologias móveis que estão em alta atualmente. Possibilitando alternativas em nosso trajeto.

Em seguida vimos a chance que muitas pessoas esperavam de entender o confuso mundo da web: Omegafone.com! Um tipo de ferramenta que ajuda na inclusão social e no compartilhamento das informações permitindo a inteligência coletiva. A idéia é que o site sirva como manual do uso da internet, ou algo desse gênero, que possa nortear o público-alvo, que são as pessoas de mais idade que ainda não possuem intimidade com o conflitante mundo da internet. O site ainda disponibiliza um espaço para usuários mais avançados, onde receberiam as informações mais atualizadas, em vista que há um bombardeamento de informações novas na web o tempo todo.

Mas como o melhor sempre fica para o fim (\,,/) a genial idéia de start’up na busca do milhão é a solução que muitas pessoas buscavam. Este é o caso da START’UP. (Logicamente, enalteci esta idéia por se tratar da apresentação do meu grupo).
Em todo caso, essa ideia é criada em forma de um agregador de serviços on-line. Como é de conhecimento que muitos estudantes acabam sempre na função de mudança e de viagens, e quando precisa de algo simples como consertar a fechadura de casa, é difícil encontrar alguém que resolva a situação. Por isso que no nosso site a ideia é disponibilizar os locais, ou as pessoas, que ofereçam serviços de qualidade, mas que estejam perto da casa do solicitante. Como alguém que precise de um frete, e que encontre alguém que faça um bom serviço perto de sua casa.

Se até o Google começou assim... vai que numa dessas né...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Vida digital na televisão brasileira. Será?

Em 2007 foi anunciado um passo significativo para a inclusão digital no Brasil. Pelo menos era o que o governo dizia. A TV digital que em 2016 deve ser a única forma de transmissão no país. Passados anos ainda engatinha tanto na interatividade como no conteúdo.
Exemplo pode ser visto na forma como vem sendo feita esta transição, as setup box que deveriam adaptar as TVs analógicas tem custo elevado e ainda não vem a tecnologia de interatividade, os aparelhos apenas são obrigados a vir adaptados para a nova forma se tiverem 32 ou mais polegadas, e por fim apenas no ano de 2010 alguns aparelhos passaram  ter o selo DTVi, que significa estarem aptos a ter interatividades.
Isso apenas na parte do hardware, que é a parte mais sensível aos mais pobres, e que serve de desculpa as produtoras de conteúdo, que são também as emissoras, em não investir na produção de programas que utilizem toda esta tecnologia.
A tecnologia usada na TV digital trás muitos desafios tanto para quem produz quanto para quem atua, uma vez  que a maior nitidez,  e as diferenças de luz  afetam toda a produção. As dificuldades em fazer também exigem maior interdisciplinaridade dos comunicadores para que saibam e se informem constantemente sobre as possibilidades de interação em seus produtos, como orientar o telespectador sobre as mesmas, o que usar ou não usar na interface da televisão que estará na frente do telespectador.
No momento não se vê mudanças na interface com relação a interatividade, no máximo as mensagens do twitter passando abaixo da tela, em um "tempo real" meio suspeito nos programas jornalísticos. A desculpa
é a baixa inserção dos aparelhos digitais, apesar do estouro de vendas em 2010.
O lançamento da transição do analógico para o digital seria a forma que o governo achou de universalizar o acesso ao mundo digital até 2016, sem ter que investir maciçamente na internet, já que a televisão está presente em mais de 90% dos lares do país, e os computadores estavam muito caros até então. Porém hoje a TV digital tem sinal em 480 municípios, que congregam 87,7 milhões de brasileiros (dados do site DTV), mas se pararmos para pensar o Brasil tem  mais de 5000 municípios, e por esta concentração de habitantes só os grandes centros populacionais ganharam sinal digital até agora, excluindo mais de 100 milhões de brasileiros dos pequenos e médios municípios.

Em outra ponta a entrada dos aparelhos chamados Webs Tvs agora em 2011 deve por mais pressão na política de TV digital, uma vez que estas realmente trazem de outra forma a interatividade que até agora não chegou a televisão. O novo aparelho integra a programação da televisão, as funções de navegação e compartilhamento  de conteúdo dos computadores e a convergência dos diversos aparelhos do domicilio em uma central de lazer. Tudo isso aliado a uma interface amigável, o problema maior é o custo do aparelho, e o acesso a rede de banda larga, presente apenas em 27% dos lares.
No entanto isso deve por pressão nas emissoras para produção de conteúdo já que o que é produzido hoje para o novo sinal é pífio e o investimento até agora foi alto.

Apesar do texto de Ana Silva Lopes Davi Médola, "Televisão digital brasileira e os novos processos de conteúdos: os desafios para o comunicador" tratar apenas dos desafios do comunicador com a nova tecnologia nesse meio, falta muito para sequer se chegar ao nível não só de interatividade em que o comunicador tenha estes desafios, ou aos formatos mais arrojados necessários para maior interação do apresentador, técnica e público sejam exigidos.
Pelo que vejo hoje a vida digital na televisão brasileira vai chegar primeiro através da banda larga e não da transmissão de dados e interação no sinal.