quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Redes sociais


Por: Débora Fraga Costa

O primeiro capítulo “No meio do Turbilhão”, do livro o Poder das Conexões, nos traz alguns fatos cotidianos que exemplificam a importância que as nossas relações com outras pessoas e como elas acabam nos afetando de maneira positiva ou negativa. Os autores do livro, Christakis e Fowler, explicam que as redes sociais sempre existiram e que elas são uma forma de conexão natural da sociedade. Assim, por afinidades ou simplesmente para atingir um objetivo em comum, acabamos nos aproximando e formando grupos com outras pessoas que partilham da mesma idéia ou do mesmo objetivo que nós.
Há vários tipos de redes sociais, todavia as interações entre os membros são ligadas por laços fracos ou laços fortes. Laços de amizade, de amor, profissionais, efêmeros, casuais irão constituir a rede de forma geral. Cada indivíduo conectado na rede terá diferentes laços com os outros integrantes, mas todos estarão conectados de alguma forma. No mundo online, cujo melhor exemplo são os sites de relacionamento, como no mundo off-line o poder de criar redes de conexão está no indivíduo. Nós temos o poder de formar conexões ligadas tanto por laços fortes como por laços fracas, e ambas são importantes. Obviamente, sabemos que cada indivíduo contribui no grupo, assim como o grupo também interfere no indivíduo.
A partir das várias situações problematizadas pelos autores podemos refletir sobre como as redes agem no âmbito profissional. Como Relações Públicas, percebemos a importância das relações interpessoais tanto para atingir metas, mas também para minimizar crises.  Ao lermos esse capítulo percebemos que as redes são importantes em qualquer meio profissional. Contudo na área de Comunicação as redes de relacionamento são imprescindíveis. O profissional de relações públicas precisa estar conectado com os funcionários de todos os setores da empresa, mesmo que algum desses setores não afete o seu trabalho diretamente.  Mais do que a simples transmissão de informações, a interação e o compartilhamento com a equipe pode ser o ponto chave entre o sucesso e o fracasso.  Atualmente as empresas têm os mesmos recursos físicos e o que as difere é a forma de se relacionar com seus stakeholders. Assim, não basta ter um ótimo produto ou uma marca consolidada se a equipe não tem um bom relacionamento e não compartilha dos mesmos objetivos. Algumas empresas ainda não entenderam que assim como elas afetam determinados grupos (stakeholders), esses também tem o poder de afetar (positiva ou negativamente) a sua estrutura. O sucesso de uma empresa, de uma organização ou de um projeto está muito ligado à sua rede, ou seja, a maneira como sua equipe está engajada (conectada) e como ela interage com seus públicos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário