segunda-feira, 2 de maio de 2011

ganhei um celular e desterritorializei

Até pouco tempo eu não havia vislumbrado o poderio comunicacional que um celular possui além do SMS e a ligação verbal digna de pessoas bem decididas. Era uma resistência boba e nonsense como a que ainda tenho com o foursquare, a rede social preferida dos ladrões pós-modernos (aprendi essa na última aula da cadeira e planejo usar a piada afim de minar com o uso dessa rede por não me adaptar a ela devido ao meu senso de direção geográfica totalmente débil). Mas claro, a realidade um dia me mandou uma mensagem no trem e enxerguei que as tecnologias móveis podem ser interessantes e me possibilitar mais uma maneira de perder tempo com uma máquina.

A experiência com o bluetooth no trem foi intensa, porém ainda simplória para padrões atuais. Mas quando tuitei pela primeira vez do meu celular novo usando a rede sem fio da FABICO – uma mídia locativa digital bem mais ou menos - foi aquele semi orgasmo, eu me sentia imerso a um novo campo comunicacional, um ser vivo terriorializado nas mídias digitais se desterritorializando novamente nos moldes da cultura contemporânea (André Lemos, essa foi pra ti!). Enfim, eu fazia parte daquela mídia locativa e com ela interagia com o MUNDO (uhul) através de um aparelo celular, acompanhando a tendência mundial para comunicação. O que me deixa um pouco confuso, afinal uma desterritorialização é nada mais que uma linha de fuga das práticas comuns e já consagradas para novas formas ainda em desenvolvimento, e eu estou chegando atrasado – todo mundo já usa tecnologia móvel. Só que a explicação é que nem todas mudanças já aconteceram, então vamos esperar tuitando. Mas ok, pra quem não entendeu, um abraço! Estamos na mesma. Afinal, a falta de entendimento sobre as novas tecnologias faz parte da apropriação gradual dessas e somente com o tempo e a descoberta de novos usos pra todas essas novidades é que ocorrerá a tal des-re-territorialização do Lemos e viveremos numa realidade na qual já estão consolidadas as rupturas do processo anterior.

Mas não sei, não. Pra começar, proponho a todos tentarem ler um QRCODE usando um celular:


qrcode

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