quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O poder da cibercultura, da tecnologia na cultura e na comunicação


por Lucas Pitta


A cibercultura nasce com a intenção de nos alertar às formas como as inovações tecnológicas influenciaram no jeito de se comunicar, e na cultura em geral. A bibliografia apresentada nos agrega a incumbência de perceber que há como modificar ainda mais o que já foi modificado – fazer um remix disso – por meio de blogs, podcasts e softwares livres, por exemplo. 
 
Essas novas formas de se comunicar, ou de se conectar – não é a mesma coisa – nos transforma em donos de mídias. A chamada “Citizen Media” ou “mídia do cidadão” designa os seres (internautas) como usuários estimulados a produzir, compartilhar, distribuir, emitir, receber e reciclar os conteúdos digitais. Fica evidente, assim, a importância de nos enxergarmos como cyborgues, pois não somos 100% naturais.


Importante notar quando se aponta que toda a sociologia estava errada por valorizar demais e unicamente a figura humana. Agora analisamos a importância do resto (objetos físicos). O que nos faz atentar mais à tecnologia do que ao capital humano.
Cada meio exige a sua linguagem – O ato publicitário e o ato jornalístico de rádio não funcionaram na TV, por exemplo – e agora com novas formas de se comunicar, de gravar, de escutar, de transmitir, compartilhar dados e informações, todas ou quase todas as relações meio-homem sofreram de certa forma alguma modificação.


   Meio e homem muitas vezes se confundem

Citamos o determinismo tecnológico de McLuhan quando o meio torna-se a extensão do homem (um óculos a extensão do olho, a luva ou o mouse ou o taco a extensão da mão...). Poderíamos ter abordado a ideia de aldeia global de McLuhan, onde faria um paralelo com a importância da informática, e em especial, a internet, na cultura e na comunicação.

Quando se muda uma variável, todo o sistema muda – ideia central para se compreender os resultados de um sistema. E o sistema da comunicação mudou.
Enxergamos o jornalismo cada vez mais como hiperlocal e particularizado quando problematizamos a existência da comunicação de massa e sua abolição em detrimento de meio de comunicação alternativos (ideal marxista). A publicidade, por sua vez, é cada vez mais segmentada e simplificada, focada em planejamento e marketing.
Vivemos a era em que nos foi dado voz. Na verdade, mais do que isso, no foi posto em mão um megafone. Vivemos a emergência dos discursos individuais em prol da consciência coletiva. Enfim, se pode fazer tudo na internet. Mas, dizer que o computador é a rede, e que tudo muda mas nem tanto, é um tanto quando reconstruir a globalização e seus efeitos na cultura, mas deixamos isso para as próximas aulas.

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