segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cultura da convergência

A cultura da convergência, segundo Henry Jenkins (2008), é a convergência de diferentes mídias, corporativas ou alternativas, públicas ou empresariais. Para ele, os produtores e os consumidores têm uma relação imprevisível; nessa cultura diferentes suportes midiáticos estão veiculando os mesmos conteúdos, os mercados midiáticos estão cooperando uns com os outros e ainda há modificações migratórias dos públicos entre os meios de comunicação. Dentro da convergência das mídias, Jenkins defende que, todos os conteúdos são relevantes para serem publicados, todas as marcas são vendidas e todo o consumidor tem diversos suportes de mídias para transmitir uma mesma informação. Os consumidores também têm parte fundamental no processo, já que sua participação ativa é essencial.

Para o autor, a convergência dos meios comunicacionais se daria de forma que em diferentes meios midiáticos as mesmas notícias seriam veiculadas. Diversas mídias se intercalam e veiculam as mesmas notícias ou conteúdos. As constantes reportagens sobre os sites de relacionamento, sobre blogs e sobres microblogs na televisão, nos jornais virtuais e nas rádios convencionais seria um exemplo para figurar a teoria de Jenkins. A grande repercussão do caso no twitter do Cala Boca Galvão, já citado anteriormente em outra resenha, é um exemplo bastante conhecido e recente, pois além de levar reportagens sobre isso na televisão, foi comentado em revistas, nas rádios e ainda outros meios de comunicação. A tendência das mídias se intercalarem e comentarem sobre assuntos de outras mídias é cada vez mais frequente, por todas as modificações ocorridas na própria sociedade.

Por Bruna Porto Balen

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