terça-feira, 25 de maio de 2010

Noção de Público X Privado na Cibercultura

Na aula do dia 20/05 primeiramente nos foi apresentado vários conceitos de Commons, na Cibercultura. Vários autores o definem e podemos concluir que commons se resume em uma noção de público, de bens comuns, onde nada é privado e que tudo pode ser compartilhado e feito por todos. É uma cooperação voluntária e coletiva na troca de informações e conhecimento, onde tudo que é dito ou publicado acaba se tornando acessível a todos.

A Internet foi a grande responsável por intensificar esse processo, dando uma maior possibilidade de compartilhar bens culturais e informações. Porém, a facilidade de adquirir esses bens acabou polemizando a questão dos Direitos Autorais – Copyright. Para explicar: antes da Internet, toda obra era protegida com o símbolo C, que significava que aquele conteúdo tinha seus direitos reservados pelo autor e que sua reprodução era possível apenas mediante autorização. Mas acontece que alguns autores não se importam com a utilização das suas obras em determinadas ocasiões, e até gostariam que elas fossem reproduzidas. Então foi criado o projeto Creative Commons, que defende o domínio público das obras, desde que essas sejam utilizadas com regulamentação. É uma maneira de conservar a noção do bem comum na esfera pública, sem prejudicar seus autores.

Ainda sobre esse tema, a questão da pirataria, presente na obra de Chris Anderson, “Free: o futuro dos preços”, foi abordada em sala de aula. Foi falado sobre os novos rumos da pirataria hoje em dia, e questionado se ela é realmente nociva para os artistas. Como exemplo temos casos de artistas que disponibilizam suas músicas para download, ou permitem que seus CDs sejam reproduzidos e vendidos por camelôs, faturando assim com os shows, ao invés da venda dos CDs.

Por último aprendemos o conceito de Ciberativismo, que são ações coletivas na Internet, que buscam um interesse comum. Exemplos de Ciberativismo: petições on line, blogagens coletivas, flash mobs, etc. Os motivos que levam as pessoas a praticarem o ciberativismo são, entre outros, o sentimento de reciprocidade: ao ajudar uma causa alheia a pessoa confia que será ajudada em sua própria causa quando precisar; reputação: ao se engajar em alguma campanha sua imagem torna-se positiva, etc. faturando assim com os shows, ao invlizam suas musicas para download, ou permitem que seus CDs sejam reproduzidos e vendidos


por Rachell Fontoura

Nenhum comentário:

Postar um comentário