Por: Débora Fraga Costa
O primeiro capítulo “No meio do Turbilhão”, do livro o Poder das
Conexões, nos traz alguns fatos cotidianos que exemplificam a importância que
as nossas relações com outras pessoas e como elas acabam nos afetando de
maneira positiva ou negativa. Os autores do livro, Christakis e Fowler,
explicam que as redes sociais sempre existiram e que elas são uma forma de
conexão natural da sociedade. Assim, por afinidades ou simplesmente para
atingir um objetivo em comum, acabamos nos aproximando e formando grupos com
outras pessoas que partilham da mesma idéia ou do mesmo objetivo que nós.
Há vários tipos de redes sociais, todavia as interações entre os membros
são ligadas por laços fracos ou laços fortes. Laços de amizade, de amor,
profissionais, efêmeros, casuais irão constituir a rede de forma geral. Cada
indivíduo conectado na rede terá diferentes laços com os outros integrantes,
mas todos estarão conectados de alguma forma. No mundo online, cujo melhor
exemplo são os sites de relacionamento, como no mundo off-line o poder de criar
redes de conexão está no indivíduo. Nós temos o poder de formar conexões
ligadas tanto por laços fortes como por laços fracas, e ambas são importantes.
Obviamente, sabemos que cada indivíduo contribui no grupo, assim como o grupo
também interfere no indivíduo.
A partir das várias situações problematizadas pelos autores podemos
refletir sobre como as redes agem no âmbito profissional. Como Relações
Públicas, percebemos a importância das relações interpessoais tanto para
atingir metas, mas também para minimizar crises. Ao lermos esse capítulo percebemos que as
redes são importantes em qualquer meio profissional. Contudo na área de Comunicação
as redes de relacionamento são imprescindíveis. O profissional de relações
públicas precisa estar conectado com os funcionários de todos os setores da
empresa, mesmo que algum desses setores não afete o seu trabalho diretamente. Mais do que a simples transmissão de
informações, a interação e o compartilhamento com a equipe pode ser o ponto
chave entre o sucesso e o fracasso.
Atualmente as empresas têm os mesmos recursos físicos e o que as difere
é a forma de se relacionar com seus stakeholders. Assim, não basta ter um ótimo
produto ou uma marca consolidada se a equipe não tem um bom relacionamento e
não compartilha dos mesmos objetivos. Algumas empresas ainda não entenderam que
assim como elas afetam determinados grupos (stakeholders), esses também tem o
poder de afetar (positiva ou negativamente) a sua estrutura. O sucesso de uma
empresa, de uma organização ou de um projeto está muito ligado à sua rede, ou
seja, a maneira como sua equipe está engajada (conectada) e como ela interage
com seus públicos.
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