Boorstin difere heróis de celebridades, sendo os primeiros aqueles reconhecidos pelos seus feitos, por criar a si mesmo e pelo seu caráter, enquanto as celebridades são reconhecidas por sua imagem, são criadas pela mídia e tem uma personalidade, são responsáveis por um personagem.
Segundo Lawrence, a idolatria por celebridades aproxima as pessoas em torno de conversações sobre a vida privada e a carreira de estrelas, a famosa conversa de salão de beleza, bem observada pelo professor Alex Primo.
Exitem tipos específicos de celebridades. A celebridade conferida, onde se tem o exemplo da família real, em que os príncipes e princesas tornam-se famosos ao nascerem, a fama é conferida por fazerem parte de uma família famosa. Há também a celebridade adquirida, com o exemplo de David e Vitória Beckham que obtiveram sucesso em suas carreiras de jogador de futebol e cantora e, quando começam a decair em sua fama, casam-se e a mantêm como casal símbolo de beleza. E por fim a celebridade atribuída, em que, mesmo sem nenhum talento exepcional, a pessoa torna-se famosa, como é o caso de Paris Hilton que, aparentemente, nasceu para isso.
Segundo alguns autores, as celebridades sofrem com a fama e acabam por mutilar-se com anorexias, manias extremas, paranoias e drogas esperando assim sentirem-se mais "humanas". O público, muitas vezes se identifica com isso, enxergando que seu ídolo comete erros como todo mundo.
"Celebridades são fenômeno típico da indústria cultural, vinculado à força difusionista e aos interesses mercadológicos da mídia de massa. Como se viu anteriormente (PRIMO, 2009), a celebridade é, ao fim e ao cabo, uma mercadoria, fruto de um projeto bem planejado, com objetivos e metas a serem alcançados." (PRIMO, 2010)
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